Posted by Bernardo Teixeira segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Em toda história das ciências a desconstrução­ mais chocante e emblemática da extraordinária natureza de nossa realidade talvez esteja na complexidade do que seria o estado mais simples, o vácuo, na verdade vácuo quântico, ou vácuo denso. Por séculos a ideia de vácuo ou éter, pertencia apenas a áreas não cientificas, até que se descobriu a pressão negativa ao retirar matéria do espaço: nascia o vácuo clássico, a ausência, o vazio. Em 1948 descobriram matematicamente que em nível quântico o vácuo é denso, mas de maneira incomum bastante diferente da nossa referencia de densidade, o vácuo tem densidade infinita. Exatamente o contrario do que se pensava. Aparentemente um disparate cientifico não fosse pela prova experimental realizada em 1997. A mecânica Quântica não se contenta em ser diferente, ela tem que ser bizarra, o vácuo como vazio, como ponto zero não existe mais a quase 20 anos. Mesmo assim nossos cientistas ainda não assimilaram este paradigma por isso estamos até hoje buscando provas da matéria escura ou anti matéria, para justificar a parte não visível do universo.

Na Cosmologia Aristotélica Éter ou quintessência seria o quinto elemento, o que envolve e dá substancia a todos os outros, o "plano" de fundo sutil aonde podem existir água, fogo, ar e terra. Mas foi Newton que aproximou o conceito do status de ciência definindo-o como a origem da força gravitacional. Mais tarde no sec. 17 o físico alemão Otto von Guericke
descobriu o poder do vácuo ao demonstrar que uma esfera metálica originalmente cortada ao meio não poderia ser aberta nem com vários cavalos de força se o ar em seu interior fosse retirado. Portando o conceito de vácuo vazio, que seria a ausência de partículas ou matéria, se estabeleceu na ciência. Até os dias da mecânica quântica. 


Como a densidade do vácuo foi provada?

Em 1948 o físico Holandês Hendrik Casimir, a partir de equações da mecânica quântica da década de 20,  descobriu (matematicamente) que deveria haver uma força aplicada sob 2 placas alinhadas paralelamente a distancias atômicas para que elas não se encostassem. Ou seja, as partículas virtuais do vácuo não só existem, mas também exercem força sobre as partículas materiais. Casimir concebeu um experimento para verificar sua tese que por falta de tecnologia só pode ser construído na década de 90.
Mesmo com a matemática impecável e a prova experimental em laboratório a ciência materialista naturalmente faz "vista grossa" ignorando os desdobramentos teóricos do fenômeno, talvez por ser um paradigma muito bizarro. O experimento concebido consiste em aproximar 2 placas em distancias atômicas para medir a diferença de pressão que surge entre o interior e o exterior, provocado pelas supostas partículas virtuais, que estariam fora das placas. Apenas em 1997 foi possível provar o chamado "Efeito Casimir", através da aproximação de uma esfera de grande raio e uma placa, ambas metálicas. A densidade do vácuo expressa pela formula quântica, é um somatório de todas as frequências presentes num determinado espaço considerado, como o numero de frequências em qualquer espaço é infinito, a densidade do vácuo também é infinita. Porém, normalmente, os infinitos são pedras nos sapatos da ciência tradicional é por isso que existe a " renormalização ". Emendas teóricas para vestir as velhas teorias com a fronteira subversiva do conhecimento. Isto significa que foi necessário encontrar um numero para o referido infinito: 10 elevado a 93. Se considerarmos toda massa do universo (300 bilhões de galáxias vezes 300 bi de estrelas e etc) em 1cm³, estamos falando de uma densidade na ordem de 10 elevado a 34, desde modo, certamente, o termo “densidade infinita” não é exagerado.

O que significa densidade infinita? O vácuo é cheio de que?

Até aqui a matemática pode nos garantir esta nova versão da realidade pois o vácuo quântico, tal qual o éter é o denso sutil que permeia, como plano de fundo, todo o universo material. 99,9% de toda a matéria do universo inclusive eu e você não passam de vácuo, inclusive toda a matéria (átomos) não passam de vibrações/pulsações da matéria virtual do vácuo, são chamadas “flutuações do vácuo quântico”. Mas como compreender o que isso significa? Quer dizer, do que afinal de contas é constituída a densidade o vácuo, qual substancia preenche infinitamente em densidade o vácuo? A resposta é ainda mais fascinante do que a questão, o vácuo e toda a matéria do universo são constituídos de Energia eletromagnética, é esta energia que dá a substancia, densidade e corpo ao vácuo e é ao mesmo tempo sutil. Como um mar de energia pura, muito mais abrangente do que o conceito E=Mc².  


      "Se quiser compreender o universo precisa pensar em termo de frequência vibração energia" Tesla


Esta ideia fica menos absurda quando se conhece a verdadeira natureza do átomo, como ilustrado no artigo Propriedades dos átomos pelas imagens de vórtices de energia que se precipitam do vácuo. É no limite da matéria que percebemos os átomos que tudo sustentam e compõe como as "flutuações do vácuo", ou energia condensada / colapsada.  


Quais consequências disso?


Tecnológicas: daqui em diante é possível construir qualquer coisa, esqueça a ficção cientifica, teletransporte, dispositivos anti-gravidade e viagens no tempo, são pautas da ciência de hoje. Mas tudo isso ainda está em desenvolvimento e ainda não faz parte de nosso dia. Porem existe uma área fundamental de nossa de sociedade aonde o vácuo denso oferece um perigo extremamente subversivo e iminente: A produção de energia e o monopólio dos combustíveis fosseis como matriz energética principal. Antes mesmo da mecânica quântica, o mercado ja sufocava alternativas livres e sustentáveis de obtenção de energia ele não vai patrocinar ou permitir tecnologias que tornem as pessoas mais autônomas ou crie qualquer opção a sociedade do consumo. Por exemplo, quando Tesla pretendia levar energia elétrica livre e sem fios a todos os lugares do mundo com um dispositivo chamado "Torre de Wadenclif", foi completamente impedido pelo seu patrocinador, J.P. Morgan, fundador da General Motors, dono do monopólio do cobre e dos fios de cobre nos EUA. Tesla é lembrado na academia apenas pelo desenvolvimento da corrente alternada. Depois dele vieram muitos outros, provavelmente a tecnologia de se extrair energia ilimitada, limpa e livre do vácuo foi inovação mais combatida do século passado, como esclarecido no documentário "thrive", do Foster Gamble, um dos Herdeiros da P&G. É Realmente notável o fato do vácuo ter densidade infinita e energia infinita, mas surpreendente mesmo é como a frente tecnológica avança em algumas áreas pro mercado como, gagets, celulares digitais, GPS, satélites, mas ainda precisamos usar o fogo como principal matriz energética. É exatamente isso, embora já tenhamos tecnologia o mercado nos obriga por questões de lucros e divisas a manter nossa matriz energética com tecnologia da idade das pedras.



Consequências teóricas ?


Contrarreação a expansão do universo

Um dos modelos mais aceitos a respeito da expansão do universo é o de que ele se expande como um balão sendo as galáxias botões fixados neste balão, de modo que elas se afastem a medida que o "balão infla". Numa conferencia de física o Nassim Haremein numa explanação perguntou aos seus companheiros físicos a respeito de qual seria a contra reação a expansão do universo? ou seja, aonde esta o pulmão que enche o balão do universo, segundo a mesma metáfora? E como ninguém havia pensado nisso antes?! Segundo Nassim, esta densidade infinita do vácuo é a própria contra reação a expansão do universo. Enquanto o universo observável/ material se expande, o vácuo quântico se contrai ficando mais denso.  



O colapso da onda

Posted by Bernardo Teixeira Marcadores: , , , , , , , domingo, 22 de novembro de 2015

Introdução

 

Por definição, "inércia" é a tendência contraria a mudança do estado original. Mas para além do par movimento/repouso de um corpo, podemos identificar a inércia em nossos comportamentos ou pensamentos. A sociedade não é diferente. Ao se aproximar de uma ruptura de paradigma, a tendência natural, (mas também pode ser artificial) é o enrijecimento da estrutura a fim de resistir às novas forças operadoras da mudança. Quanto mais subversivo é o paradigma maior é a resistência.
 
A experiência da dupla fenda há 200 anos atrás lançava luz sobre o caráter ondular da matéria, mas foi em 1924 que o físico francês Louis de Broglie definiu que esta máxima se aplica a toda matéria:
"Toda a matéria apresenta características tanto ondulatórias como corpusculares comportando-se de um ou outro modo dependendo do experimento específico."
Louis de Broglie
 
 
A partir de variações do experimento da dupla fenda Em 1939 London & Bauer Lançam o livro "La Théorie de l’Observation em Mécanique Quantique" defendendo a tese da "consciência legisladora". Atribuindo a consciência/observador o "colapso da onda", ou seja, é o observador que faz as ondas de matéria se materializaram em objetos físicos e palpáveis.

Toda nossa ciência clássica admite apenas uma parte da realidade, a parte visível. Ou seja, nosso campo de pesquisa e conhecimento não reconhece a outra parte, quando a matéria se comporta como onda. Não estamos falando meramente de um paradigma científico, o nível de desconstrução que estas concepções trazem alteram toda a forma como as pessoas percebem sua realidade, por isso, altamente subversiva ao “status quo” da sociedade e concepção materialista.

A ciência tradicional naturalmente - ou não - vem se fechando em renormalizações, emendas para que as velhas teorias vistam os novos conhecimentos, mas a cada passo dado a distância aumenta largamente. Sob estas premissas iniciamos este blog para tratar dos novos caminhos abertos por velhos cientistas, as verdades da nova fronteira do conhecimento, sem mimimi, sem censura. Porque renormalizações são para os que insistem na manutenção do velho face ao surpreendente mundo quântico. Porque a nova ciência já esta disponível, mas sobretudo, porque "não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou”.


Posted by Bernardo Teixeira Marcadores: , , , , , , , sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O Átomo Subversivo - Propriedades dos Átomos



1° Átomos são energia:

No limite da matéria aparentemente sólida encontramos estruturas de energia. Da escala atômica em diante a solidez não exite mais.

2° Os átomos são mini vórtices invisíveis de energia:

As imagens abaixo são geradas e coloridas por computador através de um microscópio que afere variações de corrente através de uma agulha, como um toca discos. Estas são as primeiras imagens reais de átomos, embora não sejam fotografias pode-se observar o formato de suas estruturas. 




Imagens geradas pelo microscópio de tunelamento STM: Scanning Tunneling Microscope



Um curral de átomos de ferro sob uma placa de cobre. Ao centro interferências que os átomos geram na placa ilustram a natureza de ondulatória da matéria
 

3° O Átomo oco:

O núcleo é cerca de 10 mil vezes menor que o raio do átomo ao qual pertence, e surpreendentemente, este núcleo contém mais de 99,9% de toda sua massa. Em comparação, se o átomo tivesse o tamanho de uma ilha, seu núcleo seria do tamanho de uma pedra que cabe na mão, os elétrons seriam do tamanho de grãos de areia. Todos os átomos deste universo são ocos, constituídos de 99,99999999...% de vácuo, isso faz com que todo nosso universo seja somente vácuo. Ao contrario do que os livros dizem o vácuo não é vazio, mas cheio de energia, tanta que ele tem densidade infinita (próximos posts).  

4° Velocidade de um elétron de hidrogênio:

A velocidade linear do elétron é 13 milhões de m/s, este elétron orbita o seu núcleo a uma freqüência (velocidade angular) de cerca de 1,2 x 10¹² rpm, ou seja, cerca de 1,2 trilhões de rotações por minuto. Memorias de calculo aqui. 

 
5° O Paradoxo da existência: 
A subversão do átomo é tamanha que para a física tradicional sua existência é um paradoxo espinhoso. A lei de Coulomb (1783) define que "cargas idênticas se repelem e opostas se atraem", pois bem, segundo este conceito é impossível que exista um núcleo constituído de partículas positivas aglomeradas. O que fazer quando duas teorias testadas e confirmadas se conflitam, buscar teorias melhores?? Não. "RENORMATIZAÇÃO" é quando se inventa, absolutamente sem rigor cientifico ou embasamento matemático emendas que harmonizam novos conceitos em velhas teorias. A renormatização em questão, se chama "força forte", mas não é uma força pois não apresenta direção ou sentido é uma abstração para justificar a não observância da lei de Coulomb pelo átomo.

6° Aonde foi o elétron?
Ao mudar de orbital o elétron não percorre o caminho de um orbital ao outro, ele desaparece e reaparece no outro nível. É como ao viajarmos desaparecêssemos de São Paulo e reaparecêssemos em Belo Horizonte, instantaneamente sem percorrer o caminho.
 

7°  Muito além da velocidade da luz

O "enlace quântico" é uma associação entre duas partículas. Até ai tudo bem, mas se disparamos estas partículas em sentidos opostos, independentemente do espaço que as separa, um estimulo ou  mudança de direção em uma delas se transfere, imediatamente, para a outra, como se fossem uma só, ou como se a transferência de informação se desse numa velocidade infinita. Acontece que nossos cientistas, preferem morrer 3 vezes antes que questionar Einstein que postulou não haver nada mais rápido do que a luz. É muito mais fácil criar uma renormatização do que por a relatividade geral a prova, como exemplificado neste trecho do artigo que segue:
"O problema é aceitar que esse "sinal" - essencialmente uma informação, que seria usada pela segunda partícula para alterar-se em resposta a uma alteração da primeira - possa viajar mais rápido do que a luz. (na relatividade de Einstein nada é mais rápido que a luz) (...) Então a equipe de físicos que propôs o teste embalou junto uma nova teoria: a de que os sinais não seriam informação, mas "influências escondidas" que não seriam usadas para nada - assim, elas não violariam a Teoria da Relatividade."
 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=alem-espaco-tempo-influencias-escondidas&id=010130121112#.VOCxPubF-E5
"Influências escondidas que não seriam usadas para nada". Francamente, isso parece mais conversa de compadres do que ciência propriamente dita.

8° A Dualidade partícula-onda:

Como discutido no post anterior, fazem mais de 200 anos desde que a experiencia da dupla fenda trouxe luz a esta realidade: toda matéria do universo é, ao mesmo tempo, onda e matéria. Se por si só esta afirmativa é subversiva o bastante para abalar os pilares da abordagem materialista, imaginem então a expressão de espanto quando os cientistas perceberam que o fator determinante, ou seja, a chave liga/desliga da dualidade da matéria é o seu pensamento, no caso o ato da observação(!!!).

                                                      ...Pausa...

Aqui chegamos ao maior limite das Ciências, todo conhecimento perdeu a referência e deve ser visto de uma nova forma, é o ponto aonde a ciência transcende a mera investigação do ambiente externo e passa a descobrir os verdadeiros mistérios da fundação do cosmos. Necessariamente, através do novo paradigma, de que a realidade interna que define a realidade externa.


Não só a física, mas as ciências como um todo que até então investigavam dos olhos pra fora, agora tem evidencias de um nova realidade: A influência do que esta dos olhos para dentro, da consciência e os processos mentais, no ambiente externo.

Um nível de ruptura tão profundo que pode levar a sociedade a estágios inimagináveis de evolução tanto tecnológica como da consciência. Mas não tão rápido. O que pode ser mais subversivo do que a constatação de que de alguma forma nossa consciência determina a realidade e não o contrario? É por isso que vemos desde a década de 50 a respectiva tecnologia chegando através de bens de consumo, celulares, TVs e todo tipos de equipamentos digitais, satélites e etc. Mas quando o assunto são as reflexões metafisicas decorrente de tal tecnologia existe uma tendência reducionista de que a mecânica quântica é difícil demais e maluca demais para ser discutida numa sala de aula ou qualquer lugar fora dos laboratórios da iniciativa privada. Mesmo na academia o suposto reduto do saber, aonde a suposta elite intelectual é treinada em determinada parte bem especifica das fileiras do conhecimento o tema é reduzido a noções práticas. Quero dizer, como engenheiro estudei a relação entre os átomos, cálculos estequiométricos, distribuição eletrônica, camadas de valência e blábláblá, mas nunca discutimos sua natureza dual ou suas intrigantes propriedades. Meu ponto é, não existe um livro de química ou física que não cite Niels Bohr, porém acredito que de todos estes livros nenhum diz o que ele pensava a respeito de suas descobertas:
"Tudo que chamamos real é feito de coisas que não poder ser consideradas reais"
 Niels Bohr 
"No interior da matéria acontecem fenômenos que, vistos sob o ponto de vista da física clássica, poderiam sugerir "ficção científica". Quando foi que você viu um carro, um ônibus, ou mesmo uma pessoa atravessar uma parede sem destruí-la? (...) No entanto o domínio da física atômica e nuclear é tão emocionante que fenômenos como este são permitidos. (...) As partículas que formam os átomos, podem "sumir" de um lugar e "aparecer" em outro, elas também podem se transformar em outras partículas. Isto jamais acontece no nosso mundo macroscópico."
http://www.on.br/ead_2013/site/conteudo/cap8-estrutura-atomo/regras-mq.html  
 O conhecimento da verdadeira natureza dos tijolos fundamentais da criação (Os Átomos) é ULTRA subversivo por 2 motivos que se destacam:
1° Atinge em cheio rompendo o paradigma materialista, na qual todas as ciências, toda a sociedade e todas as relações humanas estão inseridas;
Muda o sentido do campo de atuação humano. Na visão materialista é o mundo exterior, o ambiente que define nosso interior. Na concepção quântica que tem como premissa a dualidade (partícula / onda) da matéria e o pensamento como ferramenta moduladora desta dualidade, o sentido é inverso: É a consiencia que define e modula a matéria. 
Quando se descobre algo novo na ciência é a aplicabilidade do conceito em novas tecnologias e o uso pratico das teorias que atestam e garantem que a descoberta pode ser tomada como verdade.   
 
A matemática que prova os conceitos quânticos está nem nossos bolsos funcionando perfeitamente. Tudo que chamamos "novas tecnologias", GPS, satélites, celulares, digital, medicina e etc, só existe porque sabemos da dualidade da matéria. pelo menos 50 anos que a mecânica quântica vem sendo provada e testada diariamente. Mesmo assim, curiosamente, ainda é tomada como estranha, maluca e incompreensível, não é ensinada nas escolas nem nas universidades a não ser que vc se especialize. É mais provável ouvir místicos falando em física quântica do que cientistas.. Mas porque isso acontece? Será que a mecânica quântica não funciona? Será que querem esconde-la de nos? Ou será que nossa sociedade ainda não esta preparada para este nível de entendimento?

Posted by Bernardo Teixeira segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O Átomo Subversivo - Contextualização


Nada melhor que a fronteira da matéria para começarmos esta viagem pela verdadeira "natureza" da realidade. , no limite entre matéria e energia, a fronteira que separa o mundo palpável de sua verdadeira essência energética e vibratória: O átomo!  

Desde a Grécia antiga especula-se a respeito de uma partícula fundamental. Foi Demócrito (546 - 460 a.c.) que denominou como ÁTOMO a partícula elementar e supostamente indivisível que compõem tudo que há no universo. Na ciência o átomo foi defendido por Dalton em 1803 através do trabalho "Absorption of Gases by Water and Other Liquids". Em 1920 Niels Bohr concebeu um modelo mais acurado a partir do modelo anterior de Rutheford e da teoria dos "pacotes (quanta) de energia" de Max Planck.




A partir do átomo de Bohr-Rutheford, Erwin Schrödinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg, reunindo os conhecimentos disponíveis, acabaram por desenvolver uma nova teoria do modelo atômico. Com o conceito da dualidade particula/onda, Heisenberg, em 1925 postulou o "princípio da incerteza" que substituiu as orbitas pre-definidas por zonas de probabilidade eletrônica ou nuvem eletrônica:



Estados estacionários da função de onda do elétron. No modelo atual as orbitas foram substituídas por estes orbitais ou as regiões aonde há probabilidade de encontrar-los segundo os níveis (quanta) de energias.  


Até este ponto raso e meramente histórico qualquer livro de química ou física chegam, mas daqui pra frente - consequências e aplicações, propriedades dos átomos, implicações no mundo visível -  a informação começa a ser cerceada por motivos óbvios: Ciência Subversiva, um risco para a sociedade.

Continua no proximo post:

O Átomo Subversivo - Propriedades dos Átomos




Posted by Bernardo Teixeira Marcadores: , , , , , , , sábado, 14 de fevereiro de 2015

A Experiência da Dupla fenda e o surgimento de uma nova ciência


Um dos experimentos mais simples foi, provavelmente, o mais revolucionário no campo das ciências naturais, tão subversivo quanto uma ponte entre a visão materialista (em vigor) e o novo paradigma quântico, (ainda em construção). 
Mesmo 200 anos após a experiência da Dupla fenda e uma infinidade de confirmações e evoluções do teste principal, ainda há muita resistência em aceitar que a realidade quântica:
A Dualidade da Matéria: O experimento mostrou que particulas/matéria se comportam como "ondas";
A consciência/observador é a ferramenta que modula/define a dualidade.

No Ano de 1801 Thomas Young convenceu a "Royal Society of London" que a luz, antes tida como partículas viajando em feixes, também se comportavam como ondas. Na ocasião não foram usados fendas mas cartões que obstruíam um feixe de luz projetado dentro da sala. O experimento que pode ser repetido em casa, demostrou de forma simples que a luz gera padrões de interferências vistos apenas em ondas. O trabalho Young foi publicado em 1803: "Experiments and Calculations Relative to Physical Optics". Mas como toda ciência subversiva, foi preciso mais de 100 anos e outros estudos de Niels Bohr e Louis de Broglie (" onda de matéria" de Broglie), para que finalmente a física clássica admitisse a "DUALIDADE DA MATÉRIA". 

Se se admite que todas as manifestações deste universo são polarizadas, ou seja, pares de opostos: Dia/noite, quente/frio, macho/fêmea, bom/ruim, positivo/negativo, obviamente a matéria manifestada aqui não seria diferente. Mas em se tratando de uma sociedade absolutamente materialista e por consequência uma ciência também materialista, admitir esta realidade imaterial/invisível abriu um novo universo de possibilidades não só na visão cientifica mas também a cultura e espiritualidade. Os físicos acreditavam que já se sabia quase tudo a respeito das leis do universo - material - quando de repente outra parte (provavelmente muito maior) da realidade surge diante dos olhos da ciência.  Esta realidade "oculta", imaterial é demonstrada ao se projetar matéria através de duas fendas. Como estamos falando de matéria/partícula o padrão esperado ao fundo ao longo de várias repetições seria este:


                       

Acontece que se projetarmos partículas de matéria - fótons ou elétrons - através de duas fendas elas deixam de se comportar como tal, gerando um padrão interferência, possível apenas em ondas: 

                     
                                    



Agora é que a historia fica boa. Ao se disparar uma partícula contra duas fendas, o único elétron "subversivo" passa pelas duas fendas ao mesmo tempo, interfere consigo mesmo e gera o padrão de onda. Isso deixou os cientistas boquiabertos que, na tentativa de entender o processo, adicionaram um medidor para observar por qual fenda o elétron passava. Suas respectivas mentes deram um nó quando se deram conta que o fato de observar por qual fenda a partícula-onda passava fez ela parar de se comportar como onda, passando apenas por uma fenda, não interferindo consigo mesmo e gerando um padrão de matéria.
Mas se a matéria é dual quando ela é partícula e quando é onda? No início de 2015, físicos da Universidade Nacional da Austrália, através do "experimento da escolha retarda de pensamento" proposto por Jonh Wheeler, provaram que a realidade só existe como partícula quando é observada, medida ou pesada, ou seja, nada existe em sua forma física a menos que seja analisada pela consciencia. 

http://www.iflscience.com/physics/measurement-rules-quantum-universe
http://www.nature.com/nphys/journal/v11/n7/full/nphys3343.html

Ciência Altamente Subversiva:


1° Desconstrói a noção ilusória de solidez da matéria;

2° Atribui ao pensamento/consciência (observador) a determinação da matéria;


3° Abre a perspectiva das ondas eletromagnéticas emitidas pelo cérebro, ou qualquer outra fonte, interferir/determinar a matéria.


                            


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